
Assim que a Assembleia voltar do recesso, o governo estadual vai protocolar o projeto que corrige os salários dos professores, cujo plano de carreira tem o piso salarial como ponto de partida. O reajuste do piso, determinado pelo governo federal com base nos investimentos no Fundeb, será de 6,27%.
Com essa correção, o piso para 40 horas semanais de trabalho subirá para R$ 4.867,77. O impacto estimado é de R$ 437 milhões por ano.
O chefe da Casa Civil, Artur Lemos, disse à coluna que o projeto será encaminhado em regime de urgência, para que a Assembleia vote de forma célere.
Dependendo do dia em que for aprovado, o reajuste será pago na folha de fevereiro. Em caso de atraso, ficará para a de março, com pagamento das diferenças a contar de 1º de janeiro.
Nem todos os professores receberão a mesma correção. O índice será aplicado sobre cada uma das faixas do plano de carreira, que é baseado no piso. No entanto, parte dos que tiveram vantagens incorporadas receberão correção menor, porque a chamada "parcela de irredutibilidade" fica congelada até ser absorvida pelo subsídio. De acordo com o Palácio Piratini, desta vez 75% dos professores inativos terão o reajuste integral.