O PSOL no Rio Grande do Sul informou que não apoiará nenhuma das candidaturas que disputam o segundo turno no Estado e que serão oposição ao governo na Assembleia. O partido justifica que tanto Eduardo Leite (PSDB) quanto José Ivo Sartori (MDB) "representam uma mesma política de ajuste econômico contra o povo, privatização, desrespeito aos servidores e aos serviços públicos e a continuidade da lógica de um Estado a serviço dos mais ricos em detrimento da maioria da população".
"Agrega-se a isso o fato de que ambos os candidatos já declararam apoio a Jair Bolsonaro. Por isso, nosso voto no Estado será nulo. Ser contra Bolsonaro é nosso primeiro critério de definição", diz parte da nota encaminhada à coluna.
Embora ressalte que "sempre foi oposição ao PT", o PSOL do RS diz que "votaremos no 13 no segundo turno nacional por conta de nosso repúdio a Bolsonaro, mesmo mantendo profundas diferenças políticas com o PT e preservando nossa independência".
No Rio Grande do Sul, o PSOL elegeu Luciana Genro para a Assembleia e Fernanda Melchionna para a Câmara. O atual deputado estadual Pedro Ruas não conseguiu reeleger-se, embora tenha feito mais votos do que 44 políticos que entraram para o legislativo gaúcho nesta eleição.