Da cadeia em Curitiba, o ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) fez chegar à imprensa uma carta escrita de próprio punho para fustigar o presidente Michel Temer. Nas entrelinhas, é possível identificar uma ameaça semelhante à que se tornou célebre na campanha de 2010, quando Paulo Preto mandou um recado a José Serra: "Não se abandona um líder ferido na beira da estrada". À época, Preto era acusado de corrupção em obras públicas no governo do PSDB em São Paulo, delito agora escancarado por delatores da Odebrecht. Serra disse que não o conhecia. Preto ameaçou, mas não fez nada.
Cartas na mesa
Temer, o óbvio e o amigo abandonado na estrada
Eduardo Cunha contesta versão do ex-presidente em relação a encontro com executivo da Odebrecht e a papel no processo de impeachment