O clamor da população pelo uso das Forças Armadas no combate ao crime sempre esbarrou na resistência dos ministros da Defesa e dos comandantes do Exército, da Marinha e da Aeronáutica. A alegação era de que os soldados são treinados para a guerra e que seria arriscado colocá-los nas ruas, no papel de polícia ostensiva. A partir da decisão do presidente Michel Temer de incluir as Forças Armadas no combate ao caos nos presídios, os governadores poderão pedir socorro em casos excepcionais, mas isso não pode ser visto como panaceia. Serão ações pontuais, em operações de contenção de rebeliões e de varreduras para apreensão de armas, drogas e celulares nos presídios.
Segurança pública
Um novo papel para as Forças Armadas
Soldados não substituirão agentes penitenciários nem serão guardas de presídios: sua tarefa será fazer varreduras para localizar drogas, armas e celulares