Empolgado pela virada sobre o Brasil-Pel no meio de semana, o Caxias chega para o clássico Ca-Ju 289 deste sábado (1º), às 20h30min, no Estádio Centenário, confiante de que possa fazer um bom enfrentamento, mesmo diante de um adversário que vive outra realidade em 2025.
— Se a gente levar em conta a parte financeira, de orçamento, a gente pode falar que o Juventude é o protagonista do jogo. Tem, sei lá, R$ 100 milhões de orçamento no ano. Tem um bom time, tem um bom treinador. Agora, só se o futebol fosse só o dinheiro, se a gente esquecesse as ideias de jogo, a forma que vai se colocar. Mas não é só o dinheiro que vai ser dominante numa partida — lembrou o técnico Luizinho Vieira.
O comandante grená vendeu a ideia ao seu grupo de atletas de que é possível jogar de igual pra igual com o Juventude.
— O Caxias tem a sua tradição, a gente joga na nossa casa, tem capacidade para poder fazer um enfrentamento. E esse é o desafio, de poder, dentro desses momentos do jogo, ser mais eficiente, ter uma marcação melhor, ter coragem para poder se colocar no campo de ataque. Clássico é clássico, mas ele envolve a gente dar um passo gigantesco para poder chegar à classificação para a semifinal — apontou Luizinho, que ainda completou:
— A gente chega no mesmo momento, as duas equipes com seis pontos, mas com a questão do volume de jogo e treinamento diferente.
Primeiro Ca-Ju
Na casamata grená no sábado, o treinador de 52 anos estará à frente de seu primeiro Ca-Ju. E Luizinho lembrou que na construção de um projeto vitorioso, cujo objetivo final no ano é conquistar o acesso à Série B do Brasileiro, o clássico tem um papel fundamental.
— Eu entendo muito bem o momento do Caxias, de projeção, o peso da camisa, um ano de sucesso, o que representa para a cidade, para o futebol brasileiro, a volta do Caxias à Série B, e o clássico é a construção de tudo isso que eu falei. No primeiro jogo em casa, a gente acabou sendo vaiado até no intervalo, porque o torcedor também quer isso. Eu entendo todo esse sentimento. E isso, para mim, é muito bom, porque ele te tira da zona de conforto, te deixa ativo o tempo inteiro — finalizou o técnico.