Em 4 de outubro de 2013, escrevi que alguém teria de ceder para que se pudesse ter um final razoável a novela das casas da Luciana de Abreu. Na tentativa de mediar o conflito entre a empresa Goldsztein, dona dos imóveis, e os moradores do bairro Moinhos de Vento, que queriam impedir a demolição das seis casas para construção de um edifício, o procurador José Tulio Barbosa apresentou na TVCOM uma proposta inteligente e que contemplava os dois lados. A sugestão era salomônica: a Goldsztein preservaria metade das casas e derrubaria as outras para construir um prédio menor. O advogado Milton Terra Machado disse que a empresa concordaria em restaurar e preservar parte das casas, em troca da liberação das outras para execução do seu projeto.
Porto Alegre
Do que a intransigência é capaz
Todos perdemos com a falta de um acordo para preservar três das seis casas da Luciana de Abreu
Rosane de Oliveira
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