O posicionamento do PT na eleição para a presidência da Câmara, disputa na qual apoia o ex-ministro da Saúde Marcelo Castro (PMDB-PI), indica que o partido parece não ter aprendido nada com a sucessão de acontecimentos que resultaram na corrosão da base do governo Dilma Rousseff no Congresso e no afastamento da presidente. Distantes da retórica contra o "golpe" e dos apelos de seus militantes por uma guinada ideológica na condução da sigla, os deputados petistas optaram pelo pragmatismo e resolveram votar em um candidato que, embora seja da parcela dissidente do PMDB, está longe de ser o representante das pautas progressistas que o PT defende.
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Juliano Rodrigues
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