![Jonathan Heckler / Agencia RBS Jonathan Heckler / Agencia RBS](https://www.rbsdirect.com.br/filestore/0/4/0/5/5/1/5_c84b33efc992a5f/5155040_2510e3541ace195.jpg?w=700)
Todo gestor público ou empresário deveria parar por alguns instantes para ouvir o que pensam Fabio Faccio, CEO da Lojas Renner S.A, Leandro Marin, vice-presidente do Grupo Aegea Regional Sul, Erasmo Carlos Battistella, presidente da Be8, e Daniel Randon, presidente da Randoncorp. Os quatro líderes empresariais, referência em seus segmentos, são algumas das mentes mais lúcidas do Estado. Transmitem, de forma didática e com exemplos práticos, o que boa parte do mundo já descobriu, mas que, no Brasil, ainda é um terreno minado: práticas ambientais podem caminhar ao lado de desenvolvimento econômico.
Durante o Painel RBS que discutiu o papel do ESG (sigla em inglês para ambiental, social e governança) na retomada da economia do Rio Grande do Sul, que tive a honra de mediar ontem, dentro do projeto Retoma RS, eles resumiram iniciativas capazes de gerar um círculo virtuoso: suas empresas não atingiram o sucesso para depois implantar ESG. Chegaram a tal grau de excelência também por causa dessas práticas.
O Rio Grande do Sul, que viveu a maior enchente da sua história e experiencia nova estiagem, vem sendo palco dos efeitos das mudanças climáticas. Logo, tem a oportunidade de se tornar um laboratório vivo de um experimento revolucionário. O conceito "buid back better" ("reconstruir melhor") não precisa se referir apenas à infraestrutura. Pode servir para uma mudança de paradigma da relação às práticas ambientais, a maneira como nos relacionamos com a natureza. Mudar a cultura de uma empresa é um dos processos mais difíceis em gestão. As gigantes que apresentaram seus cases ontem no Painel RBS conseguiram. O RS, como um todo, também pode.