Em 22 anos de jornalismo, cobri cinco guerras como enviado do Grupo RBS: Líbano (2006), Líbia (2011), Iraque (2016), Ucrânia (2022) e Israel x Hamas (2023). Em geral, cheguei nos primeiros dias, com exceção de Bagdá. No caso iraquiano, não era mais a invasão deflagrada pelos Estados Unidos para depor Saddam Hussein, mas sim a guerra civil resultante do destronamento do tirano e do nascimento do Estado Islâmico (EI). Bagdá, naquele ano, era a metrópole mais perigosa do mundo. Excetuando-se essa experiência, em todas as outras observei a transformação de cidades grandes serem convertidas em ruínas, no estado de natureza onde a selvageria corre solta. "O homem lobo do próprio homem", como diria Thomas Hobbes.
O pior da vida real na tela
Notícia
"Vinte dias em Mariupol"
Filme vencedor do Oscar de melhor documentário é forte e me fez reviver cada minuto dos conflitos que testemunhei ao cobrir a guerra na Ucrânia
Rodrigo Lopes
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