Quase 20 anos depois da sanção do Estatuto do Desarmamento, em dezembro de 2023, o presidente Lula deve assinar nesta sexta-feira (21) um decreto que volta a restringir o acesso dos brasileiros a armas de fogo. Nos governos Michel Temer e Jair Bolsonaro houve flexibilização. No mandato do emedebista, por exemplo, os chamados CACs (caçadores, atiradores desportivos e colecionadores) tiveram permissão para transportar seus equipamentos municiados e prontos para o uso entre o local de armazenagem do arsenal e a área de prática, clube de tiro ou caça, por exemplo. Com Bolsonaro, decretos facilitaram a aquisição de armamentos. Segundo o Anuário Brasileiro de Segurança Pública, cuja edição de 2023 foi divulgada na quinta-feira (20), o número de registros de CACs aumentou de 117,5 mil em 2018 para 783,4 mil em 2022. Além disso, o Rio Grande do Sul é o Estado com mais registros de armas de fogo por cidadãos comuns no país: 227 mil registros.
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Opinião
Vinte anos após Estatuto do Desarmamento, Lula volta a restringir acesso a armas
Medida que será assinada nesta sexta-feira (21) pelo presidente deve transferir do Exército para a Polícia Federal o controle sobre as armas de cidadãos civis
Rodrigo Lopes
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