
O Fluminense é um dos grandes do futebol brasileiro. Enquanto contava com a parceria de patrocinadores que bancavam estrelas no elenco, conseguiu disputar títulos e foi repetidamente campeão. Entretanto, a fonte secou. Neste momento, a diretoria estabeleceu um teto salarial de R$ 150 mil para seus atletas. Além disso, já que falta dinheiro para contratar, garimpa em Xerém, sua fábrica de talentos, jovens de qualidade.
A grande jogada da diretoria do clube carioca nesta janela foi a contratação de Paulo Henrique Ganso. Formado no Santos, foi considerado uma grande grife no começo da carreira, um meio-campista que pintou como um dos grandes fenômenos de sua geração. Surgia junto com Neymar e André, hoje centroavante do Grêmio.
À época, tudo que se dizia é que ele seria titular da Seleção Brasileira em mais de uma Copa do Mundo. Mas Ganso, mesmo com sua técnica diferenciada, não conseguiu cumprir as necessidades do futebol moderno. Mostra-se indolente em campo, e não confirmou o que dele se esperava.
Saiu do Santos, passou por São Paulo, foi para a Espanha jogar no Sevilla e depois atuou por empréstimo no Amiens, da França, sem nunca se firmar. Agora reforça o Fluminense. Tanto o clube quanto o jogador buscam uma reafirmação no cenário do esporte.
Seu contrato é de cinco anos, com vencimentos que têm a ver com o dobro do teto. Será que agora vai? Tomara que sim.