
Os modernos dizem "baixar as linhas". Sendo antigo, eu uso a expressão "retranca", que resume para todos o que Quinteros deverá fazer no domingo (13) contra o Flamengo. O Grêmio não tem time para enfrentar de igual para igual a equipe de Filipe Luís. A diferença chega ser constrangedora.
Aquele grande time de 2017 deixou uma imensa saudade. Ele encarava qualquer um, mas os dirigentes gremistas resolveram abandonar a cultura do Grêmio — que sempre começou a montar um time a partir dos jogadores da base.
Hoje, o clube tem jogadores de muitos países e continentes. Para começar, não são grandes atletas ou não estão conseguindo ser porque a estrutura tática do time não favorece. Depois, não falam a língua portuguesa. E não sei se conseguem entender o treinador.
O vestiário do Grêmio me lembra a Torre de Babel. Não existe nada dentro dele que me lembre da "alma castelhana".
Péssimos negócios
Recentemente, o Grêmio fez a venda barata de dois laterais esquerdos da sua base. Nunca utilizou nem Cuiabano nem Zé Guilherme. Já Nathan Fernandes foi para o Botafogo sem mesmo ser testado, e Gustavinho foi negociado porque era muito grana ofertada. O volante Kaick foi vendido por pouco dinheiro.
E, assim, se vão os jogadores que poderiam dar ao Grêmio um time muito melhor. Desta forma, volto a dizer que o Grêmio precisa jogar por uma bola contra o Flamengo.
Se quiser se meter "de pato a ganso", leva uma goleada. Juízo, Quinteros! Este teu time joga muito pouco. Só uma grande e histórica retranca pode salvar o teu time de um resultado vergonhoso.
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