O novo ministro do Planejamento, Valdir Simão, assume a partir desta segunda a pasta com o firme discurso do corte de gastos. Essa, aliás, foi mais uma promessa da presidente Dilma para 2015 que acabou não se concretizando.
A fusão de ministérios até agora não apresentou resultados por motivos políticos e por incompetência na gestão. Auditor da Receita, Simão deixa a Controladoria Geral da União e entra no Planejamento, reconhecendo essa questão como fundamental:
- A prioridade é corte de gastos e entrega de serviço de qualidade à população - disse o ministro à coluna.
Além disso, nestes últimos dias do ano, ele precisa concluir a execução orçamentária (com o pagamento das pedaladas fiscais aos bancos) e definir negociações salariais pendentes com servidores públicos. Em resumo: ministro novo, velhos problemas.
A FILA ANDA
Embora tenha aumentado a cotação de Osmar Serraglio (PR) para a disputa à presidência da Câmara, o gaúcho Osmar Terra continua no páreo. Oficialmente, o PMDB não quer falar no assunto antes que Eduardo Cunha (RJ) seja afastado pelo STF do comando da Casa. O recesso, porém, será um período para a organização de candidaturas.
DESÂNIMO
O vice-presidente, Michel Temer, fecha o ano sem ter motivos para comemorar. A aproximação com empresários e a exposição dos últimos tempos de pouco adiantou. Pesquisa Datafolha mostra que a população não se empolga com ele, tanto que 58% dos entrevistados acreditam que um governo Temer seria pior ou igual ao de Dilma.
SAMBA NO PÉ
Enquanto a equipe econômica se reorganiza, a presidente da Caixa Econômica Federal, Miriam Belchior, resolveu espairecer no final de semana. No sábado, ela foi vista em um tradicional bar da capital federal, apreciando um sambão da melhor qualidade.
CONTRIBUIÇÃO
Um dos grandes desafios do novo ministro da Fazenda, Nelson Barbosa, será emplacar a volta da cobrança da CPMF. A arrecadação já está prevista no orçamento de 2016 e deve começar a partir de setembro. Impopular ou não, o ministro espera contar com o apoio da bancada do PT em peso.
Novo ministro do Planejamento
"Prioridade é redução de gastos", diz Valdir Simão
A fusão de ministérios até agora não apresentou resultados por motivos políticos e por incompetência na gestão
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