Tenho um pé no ceticismo e outro na desconfiança, mas, por absoluta falta de conhecimento (e um pouco também de coragem, vá lá), prefiro não chancelar integralmente a tese da microbiologista Natália Pasternak sobre as pseudociências apontadas no livro Que Bobagem!, que ela assina junto com o marido Carlos Orsi. Como sabem todos os que já ouviram falar na obra ou conhecem as posições do Instituto Questão de Ciência, que ela dirige, foram colocadas no mesmo balaio dos “absurdos que não merecem ser levados a sério” a psicanálise, a homeopatia, a acupuntura e a astrologia, entre outras matérias de grande aceitação popular.
Entre ceticismo e desconfiança
Opinião
Não me agrada chamar de bobagem coisas que significam muito para outras pessoas
Nenhuma reação deve inviabilizar um debate oportuno, que ganha mais relevância no momento em que o país ainda chora perdas pelo negacionismo
Nílson Souza
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