Antes que comecem as tradicionais retrospectivas de dezembro, decidi antecipar meu fato do ano, mais para provocar a reflexão dos leitores do que propriamente por qualquer pretensão à originalidade. Deixo de lado episódios retumbantes como a maré de petróleo das praias nordestinas e o tsunami de lama de Brumadinho para me fixar numa ocorrência menos perceptível e rumorosa, mas que também tem potencial para causar preocupação: a virada demográfica. Pela primeira vez na história da humanidade, o planeta – e o nosso Rio Grande, em especial –passam a ter mais avós do que netos.
Fato do ano
Mais avós do que netos
A explicação científica para a guinada demográfica é de uma clareza meridiana: estamos vivendo mais e tendo cada vez menos filhos
Nílson Souza
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