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Uma comitiva gaúcha liderada pelo governador Eduardo Leite levou nesta quarta-feira (12) ao ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, uma proposta de prorrogação das atividades da termelétrica Candiota 3, na região da Campanha. O Congresso havia aprovado a prorrogação do funcionamento da usina a carvão mineral até 2050, em uma mudança na lei inserida no marco regulatório das eólicas offshore, mas o presidente Lula vetou este trecho do projeto.
Além do governador, reforçaram a ideia na audiência senadores, deputados federais e estaduais do Rio Grande do Sul, além de prefeitos da região. O ministro prometeu avaliar a proposta.
No Congresso, há parlamentares gaúchos que defendem uma articulação para a derrubada do veto. Leite acredita que seria melhor buscar um meio-termo: convencer o governo federal a editar uma Medida Provisória (MP) estendendo as atividades por 10 anos.
— Derrubar o veto significa carregar outros pontos que foram inseridos na lei e podem ter outros impactos para o setor elétrico. Estamos pedindo esta solução para que a comunidade possa fazer uma transição. A vida útil dos equipamentos tem pelo menos dez anos, então este período permitirá um projeto de transição, orientando a região para outras fontes e atividades — disse Leite.
Os contratos de venda de energia de Candiota 3 foram encerrados em 31 de dezembro de 2024. A termelétrica está assentada sobre a maior reserva de carvão do país. A atividade econômica da região é em grande parte dependente da cadeia do carvão.
A usina é propriedade da Âmbar Energia, do grupo J&F, controlado pelos irmãos Joesley e Wesley Batista.