Passados dois meses da maior enchente registrada na história do país, a sensação em Brasília é de que a disputa político-ideológica e o conformismo com a burocracia começaram a tomar conta do cenário. A população gaúcha tem fresca na memória a declaração do presidente da República de que não faltará dinheiro para o Rio Grande do Sul. O estado de calamidade pública abriu espaço para gastos fora do orçamento e há um claro prejuízo econômico estabelecido. O que justifica, então, uma distância tão grande entre o que o Rio Grande do Sul precisa e o que realmente chega?
Perdendo espaço na agenda
Opinião
O Brasil ainda não entendeu o tamanho da tragédia do RS
Se nos primeiros dias da enchente a situação do Estado dominou as agendas de ministros, de lideranças do Congresso e do noticiário na imprensa nacional, agora o caso entrou na imensa fila de pedidos da Esplanada
Matheus Schuch