Depois de chegar a menor cotação em quase um mês na quinta-feira (9), o dólar fechou em R$ 6,102, alta de 1%, nesta sexta-feira (10), recuperando quase toda a queda da véspera.
Indicadores econômicos do Brasil e dos Estados Unidos apresentados nesta sexta-feira (10) fizeram o dólar subir. Por lá, houve mais geração de empregos em dezembro do que o esperado pelo mercado, mostrando que a economia do país segue aquecida. O cenário reduz as chances de corte de juro americano.
Cortes teriam potencial de ajudar a atrair investidores para o Brasil, que opera em ciclo de alta de Selic, por aumento de diferencial de juro, ou seja, elevação da enorme diferença que já existe entre a taxa americana e a nacional. É mais um sintoma do conflito entre bons indicadores de emprego e renda e azedume financeiro.
Por aqui, o IBGE confirmou que a inflação de 2024 superou o teto da meta, em 4,83%. O estouro vai exigir que o novo presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, publique uma carta de explicações e aponte medidas para evitar que ocorra novo problema. A publicação da carta está prevista para as 18h.
*Colaborou João Pedro Cecchini