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O dólar praticamente apagou a queda da véspera nesta sexta-feira (21) e fechou em R$ 5,731, com leve alta de 0,46%. Variações para baixo seguidas de oscilações para cima marcaram a semana no mercado de câmbio.
Desta vez, a pressão veio do aumento de incerteza no Exterior. Apesar de o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ter sinalizado que seria "possível" um acordo comercial com a China, a primeira tratativa já enfrentou divergências. No Brasil, declarações do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, chegaram a dar alívio, mas não durou.
O vice-primeiro ministro da China, He Lifeng, "expressou sérias preocupações em relação às recentes tarifas dos EUA e outras medidas restritivas impostas à China", conforme a rede estatal CCTV.
O secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, também apresentou "sérias preocupações", citando fentanil e "desequilíbrios econômicos". Reafirmou que há "compromisso do governo Trump com políticas comerciais que protejam a economia americana e a segurança nacional", segundo o Departamento do Tesouro dos EUA.
Também circulou no mercado a informação de que o Instituto de Virologia de Wuhan detectou uma nova cepa de coronavírus em morcegos, classificada como HKU5-CoV-2.
*Colaborou João Pedro Cecchini