Antes de assumir a Embaixada da Holanda - oficialmente, Reino dos Países Baixos - no Brasil, em agosto de 2021, André Driessen atuou como chefe da diplomacia de seu país na China, e também como diretor do Departamento de Empresa Internacional no Ministério de Relações Exteriores holandês. Com essa trajetória, tem dois focos: geopolítica e economia. Mas sua missão também tem contornos afetivos, já que Driessen viveu em São Paulo dos quatro aos oito anos, na década de 1960, porque o pai era executivo da Philips. Ao assumir, combinou com o ministro da Relações Exteriores do Brasil, Mauro Viera, um plano conjunto de iniciativas bilaterais, que inclui temas estratégicos - multilateralismo, mudanças climáticas, direitos humanos -e datas simbólicas -em 2026, os dois países celebram 200 anos de relações diplomáticas, em 2028, 200 anos do tratado da amizade e, em 2030, 400 anos da presença holandesa em Pernambuco. Nesta quinta-feira (22), antes de participar de evento em Porto Alegre, Driessen deu entrevista à coluna em que menciona a importância que o acordo entre União Europeia e Mercosul ganhou diante do "momento geopolítico" - leia-se a temida aproximação entre China e Rússia.
Entrevista
Análise
"Momento geopolítico" valoriza acordo UE-Mercosul, diz embaixador da Holanda
Conforme diplomata, além do aspecto comercial, tratado pode ajudar a reduzir dependência
Marta Sfredo
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