Sócio-gestor da consultoria Inter.B, especializada em infraestrutura, o economista Cláudio Frischtak é uma espécie de abre-alas para investidores estrangeiros no Brasil. Tem um respeitado relatório de aportes no segmento - geralmente abaixo do necessário para dar conta das necessidades do Brasil. Com essa experiência, é cético sobre a onda de investimentos com a qual acena o ministro da Economia, Paulo Guedes. No levantamento mais recente, de maio, projetava aportes de R$ 49 bilhões para o ano, apenas 1,9% acima de 2021. A média anual entre 2001 e 2020 foi de R$ 50,8 bilhões. Frischtak reforça o diagnóstico de que o cenário externo não vai ajudar o Brasil a resolver seu problema fiscal em 2023. Mas considera realistas as projeções de que o país tem uma grande oportunidade em energias renováveis nos próximos 10 ou 15 anos.
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Análise
"Ministro da Economia deve ter certo recato, ou perde credibilidade", diz consultor em infraestrutura
Responsável por relatório que acompanha dados do segmento, Cláudio Frischtak diz que dados não sustentam expectativa de alto aporte no segmento
Marta Sfredo
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