Quando o presidente Jair Bolsonaro e alguns de seus ministros dizem ou fazem "coisas bombásticas", soa o telefone de Claudio Frischtak, presidente da consultoria Inter.B, especializada em investimento em infraestrutura. Ele é um dos brasileiros consultados por grandes grupos e fundos internacionais que avaliam projetos no país. Há pouco mais de uma semana, o telefone de Frischtak soa como nunca, depois do pé na porta da Petrobras dado pelo presidente Jair Bolsonaro. Os anúncios de privatização da Eletrobras e dos Correios que se seguiram, avalia Frischtak, foram uma tentativa de compensação que só será bem-sucedida se o governo resolver o que chama de "falhas grosseiras no âmbito sanitário". Nesta entrevista, explica a relação entre vacinação e privatização da Eletrobras, elogia um dos secretários do Ministério da Economia e tenta projetar o futuro da Petrobras.
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"Falhas sanitárias grosseiras" freiam até privatização, diz defensor de venda de estatais
Se a vacinação não avançar, capital político do governo enfraquecerá e não dará prioridade a aprovação de MPs de Eletrobras e Correios, avalia especialista
Marta Sfredo
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