Uma empresa familiar de Panambi que fabrica equipamentos de movimentação de carga completou neste ano um projeto de R$ 40 milhões iniciado em 2013. A Saur Equipamentos enfrentou, como todo o segmento metalmecânico, o impacto da crise em seus negócios. Sua presidente, Ingrid Saur, relata que o faturamento anual caiu de perto de R$ 200 milhões para R$ 150 milhões. Mesmo assim, manteve o cronograma do investimento que contou com recursos próprios e financiamento do BRDE. A indústria, que completou 90 anos em 2016, usa as linhas do banco regional há mais de 40 anos, relata a empresária.
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Na lista de obras, estão estação de efluentes, que trata toda a água usada na produção, inclusão de abastecimento com água de reuso, geração fotovoltaica para iluminação e o Centro Administrativo Ernesto Otto Saur. Energética e miúda, Ingrid, que aos 62 anos tem 40 na administração da empresa, não esconde que driblou dificuldades ainda antes da crise:
– Tivemos problemas de sucessão. Meus irmãos resolveram sair para abrir negócios próprio. Entre 1997 e 2004, saíram três diretores da empresa. Pensei: 'Como sobrei, tenho de conseguir levar adiante o trabalho'.
Com forte atuação na área agrícola (produz plataformas de descarga de grãos para clientes internacionais como Bunge e Cargill, além das grandes cooperativas do Estado), a Saur começa a ver melhora de perspectiva com os bons resultados do setor.
