Se a delação da Odebrecht era aquela "do fim do mundo", e a da JBS veio depois, pode ser considerada "pós-apocalíptica". Tem números e efeitos compatíveis. A empresa, conforme seus proprietários, os irmãos Joesley e Wesley Batista, pagou propina a 1,8 mil candidatos de 28 partidos. E conseguiu eleger 179 parlamentares de 19 siglas. O maior valor individual, por seus relatos, foi ao PT, o equivalente a US$ 150 milhões em contas-corrente no Exterior.
Tensão
A semana em que o Brasil soube da delação pós-apocalíptica
Primeiras informações dos depoimentos da JBS provocaram a maior turbulência no mercado financeiro em quase uma década
Marta Sfredo
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