Em pouco tempo, a preocupação com a força das fintechs – startups de serviços financeiros nas quais o investimento global saltou de US$ 3 bilhões em 2013 para US$ 20 bilhões no ano passado – cedeu lugar ao temor a respeito de seu futuro. Uma fintech brasileira, o Nubank, foi colhida por uma mudança que pode beneficiar comércio e consumidores, mas afetar a estratégia desse negócio.
O emissor de cartão de crédito ameaça parar de operar caso o Banco Central (BC) confirme, nesta terça-feira, mudança no prazo de pagamento de venda a lojistas de 30 para dois dias. Como seu serviço se tornou popular, especialmente entre os mais jovens, o risco de fim das atividades repercute nesta segunda-feira.
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O Nubank oferece cartão de crédito de cor roxa administrado por meio de aplicativo pelo usuário, que tem controle sobre operações e pode, inclusive, mudar seu limite. Segundo a empresa, o cliente acerta sua fatura, em média, em 26 dias.
A empresa comenta que, se a mudança de prazo for aprovada pelo BC, teria de pagar as empresas que fazem a intermediação com as administradoras dos cartões antes de receber os valores dos usuários. A medida em análise pelo Banco Central é tratada pelo governo como uma das ações para estimular a economia.