Depois da aprovação da extinção da Fundação de Economia e Estatística (FEE) pela Assembleia Legislativa, há inquietação sobre o destino da memória dos números do Rio Grande do Sul. Ontem, o Conselho Regional de Economia (Corecon-RS) lamentou a decisão e expressou preocupação com o futuro da análise e do conhecimento científico. O secretário Carlos Búrigo, titular da nova Secretaria de Planejamento, Governança e Gestão, terá de responder a esses temores. Ele não só vai coordenar a transição como herdar o núcleo de 32 servidores da FEE que serão mantidos para dar continuidade a levantamentos essenciais como o cálculo do Produto Interno Bruto (PIB) do Estado, usado pelo IBGE para o cálculo nacional do indicador.
Extinção da FEE
Futuro da pesquisa econômica é desafio para o Rio Grande do Sul
Servidores transferidos terão de manter cálculo de indicadores essenciais, mas Estado não pode correr o risco de perder o controle da inteligência
Marta Sfredo
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