A cada temporal, a que se segue a espera pela normalização do abastecimento de energia, volta a dúvida: porque, afinal, não existe em Porto Alegre a bênção da fiação subterrânea, não só mais segura como mais bonita? A resposta dos responsáveis pelo sistema elétrico é imutável: enterrar os fios custa cerca de 15 vezes mais do que cruzá-los sobre frágeis postes de madeira ou robustos de concreto – que perdem o adjetivo diante de ventos com velocidade estimada em 150 km/h, como podem ter soprado no dia 29.
Reação à supertempestade
Fios subterrâneos: o ideal e o correto
Chegou a hora de tornar mais complexo o custo/benefício da fiação aérea
Marta Sfredo
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