Quando a estatal de telecomunicações gaúcha, a nada saudosa CRT, foi privatizada, teve fim uma era em que se usava pistolão para conseguir telefone, que, de tão valioso, era declarado no Imposto de Renda. Apesar da privatização, as mazelas da CRT não sumiram da noite para o dia. Deficiências históricas se acumulavam e inundavam de queixas a seção O Rio Grande Reclama, de Zero Hora. Eram tão frequentes as respostas assinadas na seção pela gerente de Comunicação da CRT privatizada, Rita Campos Daudt, que eu, então chefe de redação de ZH, brincava que a qualquer hora ela poderia pedir vínculo empregatício com o jornal.
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Não é C3E
A empresa pode se recuperar da crise de imagem das últimas semanas se entender como funciona o Rio Grande do Sul e corresponder ao grau de qualidade e atenção exigidas por seus usuários
Marcelo Rech
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