Entre as muitas notícias dolorosas que os meios de comunicação se veem compelidos a divulgar, nenhuma é tão estupidamente trágica e evitável como a morte de uma criança ou adolescente por afogamento. Compreensivelmente, nos chocamos com o afogamento de refugiados no Mar Mediterrâneo, mas quase todo dia temos cenas idênticas bem aqui ao nosso lado: esse massacre a conta-gotas tira a vida de 6,5 mil brasileiros em média por ano, cerca de 200 dos quais no Rio Grande do Sul, sem que haja perspectiva de reversão da catástrofe.
Opinião
A tragédia nas águas
Jornalista do Grupo RBS