
Há duas necessidades na noite desta terça-feira (29) contra o Maracanã-CE, pela Copa do Brasil, e o desafio de Roger é fazer com que elas conversem entre si. Primeiro, será obrigatório descansar muitos dos titulares.
Há um acúmulo de jogos, o desta noite será o 10º em 30 dias, com duas viagens, a Salvador e a Fortaleza (o que pode ser apontado como privilégio no cenário atual).
Mas há também a necessidade de encaminhar a classificação já na partida de ida e, assim, poder aliviar um pouco o calendário lá na frente, quando o jogo de volta vier logo depois da série decisiva de maio, contra Corinthians, Atlético Nacional, Botafogo e Nacional, todos fora.
Retorno a Porto Alegre
O Inter volta a Porto Alegre na segunda quinzena de maio para pegar o Mirassol e, logo depois, engata sequência nordestina com esse Maracanã, no Ceará, e o Sport, em Pernambuco, viagem que antecede o que pode ser a decisão pela Libertadores com o Bahia.
Entre esse Maracanã e os baianos, serão apenas seis dias de distância. Por todo esse contexto, vencer bem o Maracanã no Beira-Rio permitirá a Roger administrar fôlego lá na frente, quando deverá fazer uma espécie de final de fase pela Libertadores.
A grande questão é achar o ponto em que as preservações desta terça-feira não afetem a capacidade de competir. Fernando, de fora no sábado (26) para descansar e recuperar uma pequena lesão, pode retornar. Jogar de menos é tão prejudicial como jogar demais, e se ele não voltar serão 13 dias até o Corinthians fora de ação.
Alan Patrick, Vitão, Bruno Henrique e Bernabei têm sido figuras carimbadas nas últimas rodadas. Perdê-los neste momento pode ser comprometedor. Por isso, Roger dosará a força do seu time. Mesmo que o jogo de ida tenha caráter definidor numa agenda tão apertada.
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