
O empate em 1 a 1 com o Vitória mostrou que a caminhada do Grêmio será longa. Mas também mostrou que alguns poucos passos foram dados.
Mano Menezes já começou a colocar a mão na defesa, o grande desafio que terá neste seu retorno ao clube. Só o Juventude, com 14, levou mais gols no Brasileirão. São 11 sofridos em seis jogos, quase dois por partida, e uma dificuldade para marcar (cinco).
Em Salvador, viu-se um pouco mais de consistência no sistema de marcação, com linhas mais aproximadas. Só que, outra vez, houve falhas que foram determinantes.
Volpi errou o tempo e permitiu o gol de empate do Vitória. Houve também a precipitação de Serrote na falta que originou o gol, derrubando Jamerson quando esse driblava para trás.
O Grêmio precisará se ajustar muito e apertar bastante os parafusos para montar um processo coletivo que compense esses deslizes comprometedores. O plano de jogo de Mano é simples e de rápida absorção pelos atletas, o que se viu já em Salvador.
O time recua, baixa as linhas e sai sempre em contra-ataque. O gol de Jemerson, que abriu o placar, se originou, assim como o do Vitória, em uma falha defensiva. Mas foi o suficiente para dar tranquilidade e permitir ao time controlar as investidas dos baianos.
O problema quando se deixa a bola sempre com o adversário é que ele dita o rumo da partida. Thiago Carpini voltou do intervalo com Carlinhos no lugar de Gustavo Musquito e Fabri no de Erick. Ficou com um trio ofensivo de força, posicionou Matheuzinho pela direita e passou a rondar o gol de Volpi. Até que uma bola entrou.
Esse modelo de jogo proposto por Mano exigirá muito mais solidez para evitar que essa bola entre. Houve organização, houve avanços, mas são tantos problemas que isso ainda é pouco.
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