
Gustavo Quinteros saiu do Gre-Nal melhor do que entrou. Havia uma nuvem de desconfiança a pairar sobre seu trabalho.
Ele ganhou tempo no clássico. O que, por obrigação, deveria ter, já que recém completou dois meses e, no segundo deles, recebeu seis dos titulares deste domingo (16), no Beira-Rio.
A atuação com comprometimento na marcação, de um jogo brioso e com empenho para anular a superioridade técnica do Inter mostram que há um começo de caminho.
Quinteros ainda tateia em busca da melhor formação, sem abrir mão de sua ideia. Aliás, foi por ela que acabou buscado na Argentina.
O Grêmio do Gre-Nal teve Edenilson como um meia central. Não será ele o dono da posição. Um time que busca jogar em transição não pode viver apenas de saídas pelos lados ou de inversões.
O desafio tricolor
Há momentos em que o jogo pede a bola pelo chão, o passe mais escorreito. Isso não se viu no Beira-Rio.
Quinteros terá duas semanas para fazer de Monsalve esse jogador. Ou para encontrar uma maneira em que possa encaixar Cristaldo na sua ideia. O que é mais desafiador.
O ponto é que o Grêmio terá duas semanas de trabalho para fazer esse grupo de jogadores virar um time. O Gre-Nal, jogado com entrega e transpiração, deu esse tempo ao técnico.
Esses 14 dias que virão serão o segundo começo de 2025 do Grêmio. Até dia 29, um time precisa ser moldado para encarar o Brasileirão, cuja largada será contra o Atlético-MG, e as Copas, do Brasil e Sul-Americana.
Quer receber as notícias mais importantes do Tricolor? Clique aqui e se inscreva na newsletter do Grêmio.