
O inverno do Inter acabou. Depois de oito anos sem títulos, o clube superou seus traumas e o Grêmio e conquistou o Gauchão. Foi o justo campeão.
Venceu nove jogos, empatou três, fez 24 gols e levou apenas seis. Os números mostram a solidez da campanha e da trajetória. O campo, um time maduro e com estrutura muito sólida de jogo.
O empate no Gre-Nal mostrou esses predicados que fizeram o Inter campeão gaúcho de 2025.
Há um conjunto que sabe como se mover e segue caminhos muito bem apontados por Roger Machado.
Roteiro diferente
O clássico do Beira-Rio teve roteiros diferentes daqueles vistos na Arena. Não houve superioridade de ambas as partes, mas muita energia para fazer um jogo de anulação.
O Inter teve as suas principais saídas bloqueadas por um Grêmio aplicado, que se entregou ao jogo e corrigiu suas falhas. Mas essa dificuldade imposta pelo Tricolor serviu ao Colorado como prova de que exorcizou fantasmas recentes, alguns nem tão assombrados, mas que deixaram traumas.
O Inter parte agora para o restante da temporada com a vantagem de colocar em campo um time mais aliviado, sem a carga de uma tonelada nas costas pelos oito anos sem títulos.
Novas alternativas
A reta final do Gauchão mostrou novas alternativas no grupo, como Carbonero, Vitinho e Ronaldo. O campeonato inteiro afirmou Antohony e Vitor Gabriel.
Ainda haverá Juninho, Diego Rosa e Óscar Romero. Ou seja, o grupo oferece um cardápio variado para Roger Machado encarar o Brasileirão e as Copas, Libertadores e do Brasil, até dezembro, em que a turma será outra, bem diferente daquela do Gauchão.
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