![Jonathan Heckler / Agencia RBS Jonathan Heckler / Agencia RBS](https://www.rbsdirect.com.br/filestore/1/8/9/1/4/1/5_99d0bf1eee3054b/5141981_8742e3a21fb6cd1.jpg?w=700)
Foi uma goleada estrondosa, um 5 a 0, com golaços, principalmente, o de Gustavo Martins e o segundo de Pavon. Porém, o placar não pode enganar. O frágil Pelotas, até quando as pernas aguentaram, ou seja os primeiros 30 minutos, expôs o problema dos espaços no meio.
Gustavo Quinteros precisa resolver algumas questões rapidamente. O Pelotas, quando escapou da pressão ou ganhou o rebote, saiu sempre vertical. Foi assim até o Grêmio abrir 1 a 0 aos 38 minutos. Vieram mais dois gols, e tudo se resolveu no primeiro tempo. Cuéllar, que atuou 90 minutos, Tiago Volpi, de ótimas intervenções, e Braithwaite foram os nomes de um Grêmio ainda em fase de construção.
Braithwaite diagnosticou com precisão o primeiro tempo do Grêmio. Vieram os gols, dois dele, inclusive, mas a atuação havia deixado a desejar. O Pelotas teria saído na frente se tivesse mais qualidade (e isso explica sua virtual presença no quadrangular da morte).
A falta de pegada na marcação e a perda dos duelos no meio quando o time da zona sul do Estado partia para o ataque foram gritantes. A partir do momento em que teve mais a bola, o Grêmio sobrou porque, tecnicamente, tem jogadores muito melhores.
Porém, o caminho até estabilizar esse time será longo. Gustavo Quinteros precisará que Cuéllar, Amuzu e Lucas Esteves entrem e joguem como se estivessem no Grêmio há muito tempo. Não há margem para erros nem tempo para aclimatação. Em 10 dias, haverá uma semifinal, antecedida de viagem a Roraima. Ou seja, além do ajuste no time, é preciso ganhar do relógio.
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