Por trás do jogo de futebol, se você olhar além do campo e da bola, estará na tela da sua TV uma aula de história representada por cada um dos 22 jogadores de França e Marrocos. Colonizados e colonizadores, diferenças que ainda hoje persistem, passados alguns séculos, tensões e rearranjos sociais. Há muito de História, mas há também reflexos do ciclo migratório dos nossos tempos, de desfavorecidos palmilhando a Europa em busca de dias melhores. Os marroquinos chegam com 14 dos 26 jogadores nascidos fora do país. A França, com três, sendo dois deles de territórios ultramarinos do país. O maior contingente, no entanto, está nos descendentes dos imigrantes vindos das colônias. São 10, quase um time inteiro.
Múltiplas nações
Análise
França x Marrocos: um jogo que reflete o passado colonial e o presente migratório na Europa
Partida nesta quarta-feira, às 16h (horário de Brasília) vai definir um finalista na Copa do Mundo do Catar