
Eduardo Coudet lançará mão dos titulares para buscar, no sopé dos Andes, a vaga nas oitavas da Libertadores. Falta um ponto apenas. Ou até nenhum, se o América de Cali sair da Arena sem vitória.
Coudet sabe do peso de cair na primeira fase e do impacto que isso pode causar em um trabalho que vem sendo construído de forma sólida. Por isso, passará a pensar no Flamengo apenas depois de encaminhar classificação contra a Universidad Católica.
O que pode acontecer ainda durante a noite se repetir o roteiro dos últimos três jogos, quando encaminhou vitórias nos primeiros 45 minutos. Seria o mundo ideal. Permitiria, com a possibilidade de fazer cinco substituições, preservar meio time com a bola ainda rolando.
A Católica está fora da luta por vaga nas oitavas, mas sairá em busca da chance de seguir numa competição continental, com o terceiro lugar e o assento na Sul-Americana. É prêmio de consolação, é verdade, mas ainda assim representa algo pelo qual lutar.
Deve, portanto, sair para o jogo e deixar espaços. O que pode facilitar o trabalho de Edenilson e Patrick, os motores do time, e, principalmente, de Thiago Galhardo, a ponta final da linha de produção do Inter de Coudet.
A temporada dele é de excelência, com 19 gols em 35 jogos, sendo 25 como titular. É dessa eficiência que o Inter precisa na noite desta quinta-feira (22). De preferência, no começo dela, para que sobre energia para encarar o Flamengo, no domingo (25), no confronto dos líderes do Brasileirão.