
O Grêmio busca uma saída para Luan. A partir de janeiro, o salário daquele que já foi o principal nome do time passará de R$ 1 milhão mensais. O que pesará na folha salarial e imobilizará um recurso importante que poderia ser investido em contratações. Completa esse enredo o fato de Luan entrar no último ano de vínculo. Ou seja, em junho, poderá assinar pré-contrato para, depois de seis meses, sair sem deixar um centavo nos cofres da Arena. Por isso, a questão Luan aquece o dezembro gremista.
O debate ganhou ainda mais calor depois da atuação breve do meia-atacante no jogo beneficente Amigos de Sheik contra a fome, na noite de terça-feira (10), na Arena Itaquera. Luan ficou de fora das últimas 16 partidas do Grêmio no ano ao sofrer fratura no quinto metatarso. A lesão aconteceu contra o Bahia, no dia 16 de outubro, e decretou seu fim de temporada.
Palavra do chefe
O meia-atacante fechou a temporada já fazendo trabalhos específicos no gramado. Mas ainda não estava pronto para jogar, conforme explicou Renato em uma entrevista concedida na Granja Comary, onde faz o curso para licença pró de técnico emitida pela CBF. Luan teria, inclusive, pedido ao técnico para enfrentar o Goiás, mas ouviu que ainda havia riscos. Por isso, incomodou o contexto gremista ver seu jogador em atividade no Itaquerão.
O jogo de Sheik foi só mais um capítulo numa relação entre clube e ídolo que parece, a cada dia, marcada pelo distanciamento. Uma transação seria o cenário ideal para os dois. Para Luan porque encontraria novos ares e um novo desafio. Para o Grêmio porque deixaria de gastar quase R$ 15 milhões anuais com ele e ainda poderia receber dinheiro e jogadores numa transação pelo Rei da América de 2017.