Pastora e com um trabalho dedicado à defesa da família e da vida, a deputada federal Liziane Bayer (PSB) decidiu dedicar seu mandato também às políticas públicas em defesa das mulheres. Ela é coautora do projeto de lei que permite a apreensão de arma de fogo registrada em nome do agressor, nos casos de violência doméstica.
Além disso, também atuou para a aprovação da lei que beneficia mulheres vítimas de violência, com prioridade para matricular seus filhos em escolas próximas de onde vivem.
Somada à pauta do Congresso, Liziane Bayer decidiu ampliar o tema em suas redes sociais, aproveitando a campanha nacional "Agosto Lilás" e os 15 anos da Lei Maria da Penha. Através de vídeos, ela explica como a sociedade pode se mobilizar para ajudar mulheres vítimas de violência e também detalha leis que foram criadas justamente para protegê-las.
À coluna, a deputada lembrou que o isolamento social imposto pela pandemia fez crescer o número de casos de agressões dentro de casa e que os tristes números de feminicídios registrados nos últimos meses mostram o quanto esse problema ainda persiste na sociedade e precisa ser combatido.
— Combate à violência contra a mulher não é uma pauta só da esquerda. Não se trata de luta ideológica, exclusiva de uma determinada bandeira política, ou de gênero. É uma pauta acima dos discursos partidários, pois envolve o respeito à dignidade humana, a construção coletiva e o desenvolvimento social. Como titular da Comissão de Seguridade Social e Família na Câmara dos Deputados, defendo programas e políticas governamentais destinadas à proteção dos direitos à vida. O objetivo principal é ampliar os mecanismos e as redes de proteção feminina — explicou.
Trabalho em conjunto
A defesa das mulheres é um tema que a aproximou ainda mais de sua irmã Franciane Bayer, que é deputada estadual e Procuradora Especial da Mulher da Assembleia Legislativa. Neste mês, o Legislativo gaúcha está apresentando uma exposição chamada #BastadeViolência contra as Mulheres. A ideia é que a mostra possa ser levada para outros municípios gaúchos, promovendo o reforço de conscientização e informando sobre canais de denúncia.
— Em briga de marido e mulher a gente mete a colher, sim! A Lei Maria Penha trouxe inúmeros avanços, incrementando as políticas públicas, até então quase inexistentes, para enfrentarmos a violência contra as mulheres. Mas todos estes avanços não podem ser comemorados enquanto vidas de brasileiras são ceifadas, diariamente, pelo simples fato de serem mulheres — completou.
Em seus vídeos nas redes, Liziane Bayer tem reforçado outra preocupação que ganhou força nos últimos anos, a de combater a violência que vai além da agressão física.
— São casos que envolvem violência psicológica e outros abusos e que precisam ser denunciados. Ao primeiro sinal de tortura psicológica, moral ou sexual, denuncie. Não deixe esse ciclo de violência evoluir até chegar em uma agressão física ou até mesmo no pior desfecho possível que é o fim da vida de alguém — concluiu.