
Em disputa realizada na semana passada, a empresa catarinense Terra Brasil apresentou a melhor proposta para instalar 130 novas estações hidrometeorológicas no Rio Grande do Sul. Ela ofereceu realizar o serviço ao custo de R$ 47,2 milhões - R$ 1,3 milhão a menos do que foi proposto pela Casa Militar.
A empresa concorria com outras quatro participantes. A Central de Licitações avalia a documentação apresentada antes de confirmar o vencedor. Se não houver irregularidades, o contrato será assinado.
O vínculo terá duração de dois anos. Além da instalação, a Terra Brasil precisará fazer a operação e manutenção dos equipamentos.
Somente no Guaíba serão sete pontos monitorados. Já o Rio Jacuí, o Rio Camaquã e o Rio dos Sinos terão, cada um, outros 10. A bacia da Lagoa Mirim e do Canal São Gonçalo, no sul do Estado, deverá receber 13 equipamentos.
As estações vão medir níveis de rios, chuva, granizo, neve, vento, umidade do ar, temperaturas. Elas deverão ter atualização de dados a cada 15 segundos, garantindo informações em tempo real para a Defesa Civil e demais órgãos responsáveis pela gestão de riscos ambientais.
— A contratação confere ao Estado condições de acompanhamento, em tempo real, das respostas hidrológicas de suas bacias, permitindo efetiva prevenção, mitigação e resposta a eventos extremos — destaca o chefe da Casa Militar, coronel Luciano Boeira.
O investimento está sendo feito com recursos do Fundo do Plano Rio Grande (Funrigs). Nele são depositadas as parcelas que o Palácio Piratini está deixando de repassar à União. O pagamento da dívida foi suspenso por três anos.
Incremento
Estes aparelhos irão se somar aos 76 medidores já existentes. A enchente de maio danificou parte das estações. A Secretaria Estadual do Meio Ambiente está contratando um serviço de manutenção para reativá-las.