A demolição do Esqueletão poderá proporcionar a construção de um novo grande imóvel em uma área de grande circulação no centro de Porto Alegre. A legislação atual estabelece que o terreno poderá receber um prédio de mais de 20 andares.
A referência é a construção mais alta do quarteirão. A Galeria do Rosário, vizinha do Esqueletão, tem 22 pavimentos.
Ainda não se sabe o que será feito com o terreno após a demolição. O prédio tem cerca de 50 proprietários e há dívidas em IPTU.
Em setembro de 2021, a Secretaria Municipal da Fazenda (SMF) avaliou o imóvel em cerca de R$ 3,4 milhões. Já o custo da demolição será de R$ 3,79 milhões, que está sendo arcado pela prefeitura de Porto Alegre.
Quem irá dizer como a administração municipal será ressarcida e qual será o futuro do terreno será o Judiciário. Uma possibilidade é a prefeitura receber o terreno.
Ela poderá assumi-lo e prever a construção de um prédio para sua utilização ou uma praça. Outra opção é a administração municipal oferecer a área para a iniciativa privada em troca de um investimento em algum bem público. Aqui, abre-se a possibilidade de um imóvel de mais de 20 andares ser erguido no local.
Limpeza
Enquanto isso, a demolição prossegue. O serviço deve ser concluído até dezembro. O prazo pode ser encurtado em dois meses se a prefeitura decidir implodir os andares mais baixos do Esqueletão.