Não há risco de ocorrer novo afundamento de pista na ciclovia da Avenida Ipiranga, em um trecho entre a Silva Só e a rua João Guimarães, em Porto Alegre. A garantia é da Secretaria Municipal de Serviços Urbanos (SMSurb).
"A pequena fenda que surgiu no asfalto, tecnicamente é classificada como uma pequena fissura e não uma rachadura, ou seja, não representa algo mais grave na estrutura da obra", diz nota enviada pela SMSurb.
A região foi vistoriada na semana passada depois que a coluna divulgou o surgimento de uma rachadura que apareceu no asfalto do lado mais próximo dos taludes do Arroio Dilúvio, nas proximidades do antigo ginásio da Brigada Militar.
"É natural que o material após a colocação possa ceder um pouco, a utilização e os dias chuvosos contribuem nesse processo. É importante destacar também que isso não representa falta de qualidade do material doado e aplicado gratuitamente pela Procon após a última ocorrência no local", complementa a nota.
Mesmo que diga que não há risco, a secretaria informa que a equipe da Divisão de Conservação de Vias Urbanas (DCVU) já programou para esta semana a manutenção desta fissura. O serviço deverá ser feito antes da volta da chuva.
Em fevereiro, um buraco apareceu neste mesmo ponto. Na ocasião, foi identificada a necessidade de realizar a reconstrução da tubulação localizada a aproximadamente 4 metros de profundidade. O conserto foi realizado pelas equipes da prefeitura.
O trabalho foi finalizado em 10 de abril com a aplicação de uma nova camada de asfalto. O serviço foi executado de forma gratuita pela empresa Procon, pois a SMSUrb identificou que o produto que usa para consertar vias é de qualidade inferior ao pavimento da ciclovia.
Esse trecho da ciclovia, entre a Rua Silva Só e a Rua João Guimarães, começou a ser construído em fevereiro de 2018 e foi inaugurado seis meses depois. Orçada em R$ 648 mil, a obra foi feita pela Procon, contratada pela Melnick Even a partir de uma contrapartida devido à construção dos empreendimentos Gran Park Lindóia e Hom Nilo Peçanha.