Tem 221 páginas o relatório da investigação da Polícia Federal sobre o plano para assassinar o ministro Alexandre de Moraes (do Supremo Tribunal Federal), o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e seu vice, Geraldo Alckmin (PSB). Mais do que um inquérito, é um roteiro que mostra como radicais de direita foram da mobilização intensa pós-eleições à decepção quando o golpe de Estado preconizado por eles não se concretizou. Entre os criticados está Jair Bolsonaro (PL), o presidente derrotado nas urnas, pela hesitação em dar a ordem aos militares para decretarem estado de sítio e prisões dos vencedores do pleito.
Ataque à democracia
Análise
Extremistas se queixaram de hesitação de Bolsonaro em autorizar o golpe
PF aponta como caminhoneiros, militantes acampados em frente a quartéis e militares radicalizados foram do entusiasmo à decepção ao cobrar do então presidente um estado de sítio que nunca veio