A jornalista Carolina Pastl colabora com a colunista Gisele Loeblein, titular deste espaço.

Em formato de cocar indígena, com espigas de milho encrustadas e banhada a ouro, a coroa da corte da Feira Nacional e Internacional do Milho (Fenamilho) deste ano conta uma história. Mais do que isso, trouxe, para dentro do evento que se estende até este domingo (27), em Santo Ângelo, a representação da identidade missioneira que existe no Estado.
Raquel Gubert, designer do acessório que está sendo utilizado pela rainha e duas princesas pela terceira edição da feira, contou à coluna que, ao ser incumbida do trabalho, essa era a ideia:
— Desde o início, pensei que deveríamos colocar símbolos culturais bastante fortes na peça.
Ainda assim, foi um desafio, conta a empresária. Afinal, nunca tinha desenhado esse tipo de acessório. Raquel trabalhava apenas com a confecção de semijoias, como brincos e colares.
— Foi uma criação muito especial, que me tocou muito. É um trabalho que tem um pedaço do meu coração — acrescentou a designer.
A feira
Além do acessório, o público e as vendas também devem coroar esta edição da Fenamilho, que marca os seus 70 anos. De acordo com o presidente da feira, Luís Voese, "está indo muito bem":
— Diante de tudo o que se podia imaginar, com estiagem, enchente, enfim, estamos muito satisfeitos.
São 450 expositores neste ano, e uma média de 17 mil visitantes por dia de evento.