A jornalista Carolina Pastl colabora com a colunista Gisele Loeblein, titular deste espaço.

O pavilhão dentro do parque Assis Brasil, em Esteio, já começa a ser preparado para receber as aves para a 45ª Expoleite e a 18ª Fenasul, que ocorre de 14 a 18 de maio. Elas retornam a esse espaço após um hiato de dois anos, por conta das restrições adotadas a partir da chegada da influenza aviária, em 2023.
A proibição da movimentação de aves de raça e ornamentais saiu em fevereiro de 2023, quando vieram os primeiros registros da doença em países vizinhos. No RS, o primeiro foco, em aves silvestres, foi em maio de 2023. Desde então, a suspensão da participação vigorava, incluindo duas edições da Expointer, feira que é uma grande vitrine para criadores.
A possibilidade de retorno da participação em feiras e exposições veio em novembro do ano passado, a partir de uma instrução normativa conjunta pelas secretarias estaduais da Agricultura e do Meio Ambiente. O documento traz as regras que devem ser cumpridas para essa presença, como a proteção das instalações onde ficarão as aves no evento (para evitar a entrada de aves externas), com determinada gramatura das telas.
O retorno oficial foi na Expoagro Afubra, realizada em março deste ano, em Rio Pardo, com 93 exemplares. Agora, será a vez de Esteio voltar a receber essas ilustres presenças, que sempre fazem sucesso com o público.
E que são de grande importância para os criadores, explica a presidente da Associação Brasileira de Preservadores e Criadores de Aves de Raças Puras e Ornamentais, Helena Noschang:
— É na exposição onde o criador vê as suas melhores aves expostas. Ter um grande campeão em casa vale mais do que dinheiro. Ver a sua ave premiada é o que mais queremos.
Para as duas feiras, que ocorrem simultaneamente em Esteio, Helena projeta a presença de 60 animais.
— Como é recente a medida, as aves anilhadas não estão no tamanho adequado para expor. Não deu tempo — acrescenta a dirigente.