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Uma das principais feiras do calendário nacional, a Expodireto Cotrijal chega à 25ª edição. O presidente da Cotrijal, Nei César Manica, falou sobre os últimos preparativos e as novidades para o evento, que ocorre de 10 a 14 de março no município de Não-Me-Toque. Em entrevista ao Campo e Lavoura da Rádio Gaúcha explicou também a decisão de não divulgar números de negócios neste ano.
O que a Expodireto Cotrijal deste ano terá de especial?
Os visitantes vão encontrar muita tecnologia, informação, serviços e qualidade nos produtos, além de um dos grandes desafios que é a inteligência artificial, que vai estar sendo debatida dentro na Arena Agrodigital. Haverá um grande momento que será audiência pública com relação à securitização (no dia 14). O objetivo da Expodireto é inovação, tecnologia e oportunidade de negócios. Teremos a oportunidade de as empresas apresentarem o que têm de mais atualizado no mundo dos negócios para o agro. E, com relação à audiência pública, estamos todos irmanados com o projeto que está no Senado e na Câmara em busca de uma equalização de prazo para o produtor pagar seus débitos, uma nova securitização.
Esse ano celebram-se 25 edições. Qual a principal diferença hoje em relação à primeira?
Quando iniciamos a feira, tinha-se uma ideia, um sonho, de fazer uma exposição para o agro gaúcho e brasileiro. E ela ganhou uma proporção de se tornar uma feira do Mercosul, e, há muitos anos, internacional. Na primeira edição, tivemos a clareza de definir que seria uma exposição de tecnologia, inovação e oportunidade. As empresas expositoras começaram a entender que esse modelo que criamos traz a família do produtor rural, aquele que tem interesse em buscar informação, conhecimento e negócio.
Quais as novidades da área internacional?
Temos confirmados em torno de 70 países. A sinalização é de que virá uma delegação muito grande da Índia. Da Nigéria, temos a confirmação do primeiro-ministro. A grande maioria vem em busca de oportunidade de compra de alimentos. Em segundo lugar, de parceria para desenvolver a tecnologia usada no Brasil.
Vocês sinalizaram que não devem neste ano trabalhar com cifras de negócios encaminhados. Por quê?
Sempre divulgamos os números reais. Eventualmente, tem questionamentos, em momentos de crise, gera um desconforto. Por sugestão de muitas empresas, (optamos por) não divulgarmos os valores. Senão, vira uma competição: a Expointer vendeu tanto, a (Show Rural) Coopavel vendeu tanto, a Agrishow... O importante é divulgarmos o foco principal, que é a tecnologia e a inovação.
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