A elaboração de uma "nova receita" para o arroz, a partir do acordo Mercosul-União Europa (UE) está ainda na fase da listagem de ingredientes, mas traz o potencial de reforço no prato das exportações brasileiras.
O produto está na relação dos que devem ser beneficiados com condições diferenciadas para negócios.E, por tabela, do Rio Grande do Sul, maior produtor nacional do cereal. É que o produto está na relação dos que devem ser beneficiados com condições diferenciada para negócios.
As tarifas devem ser zeradas gradualmente, com cota de 60 mil toneladas com alíquota zero a partir da entrada em vigor do acordo e volume crescente de seis estágios em cinco anos. Claro, importante frisar que há um trâmite processual até a vigência do acordo, a começar pela validação dos países integrantes dos dois blocos.
— Hoje (sem o acordo), são muitas exigências para pouco volume. Ainda é cedo para uma avaliação, mas é uma notícia importante, penso que pode trazer um aumento nas exportações (para a UE) — entende Alexandre Velho, presidente da Federação das Associações de Arrozeiros do Estado (Federarroz-RS).
Além do arroz, outros produtos agropecuários que deverão ter isenção ou redução de tarifa sãocarnes, café, açúcar, etanol, etc.
Ainda na esfera do interesse, a China recentemente enviou uma comitiva para o Brasil. O movimento foi visto como promissor, um primeiro passo. Hoje, os dois países não têm negócios envolvendo o arroz porque não existe um acordo fitossanitário. Com uma população na casa do bilhão, que tem no cereal um prato base da culinária, o gigante asiático seria um reforço e tanto nos negócios externos.