A jornalista Carolina Pastl colabora com a colunista Gisele Loeblein, titular deste espaço.
Espaço da Expointer que é sucesso entre adultos e crianças, o pavilhão dos pequenos animais promete estar lotado de peludos neste ano. São esperados 348 coelhos e 102 chinchilas entre os dias 24 de agosto e 1º de setembro, no parque Assis Brasil, em Esteio. Caso se confirme, será uma presença 44% maior em comparação à edição passada.
Para os presidentes das entidades que representam esses animais, a maior participação tem a ver com o momento de retomada econômica pós-enchente que vive o Estado — e a feira. Fator que deve estimular também as vendas nesta edição — como pets e para produção de carne e pele
Mas o presidente Associação Sul Brasileira de Criadores de Chinchilas (Asbrachila), Rogério Oliveira, também acredita que a maior participação está relacionada a mudanças de comportamento da sociedade:
— A chinchila está uma febre, principalmente em São Paulo, para quem sai de manhã para trabalhar e só volta de noite. É um pet fácil de cuidar, não tem cheiro, não faz barulho.
Já para o presidente da Federação das Associações Riograndenses de Criadores de Coelhos (Farco), Silvio Dionísio Ouriques, tem relação ainda com o trabalho da entidade de captação de novos criadores:
— Estamos mostrando o quanto é vantajoso criar animais puros (de raça), pela valorização de reprodutores, por exemplo.
E por falar em raça, a diversidade vai ser grande. De pelo branquinho ao malhado, do porte mini ao grande, com orelhas pequenas a largas, os coelhos representarão 28 neste ano. No caso das chinchilas, a variação será por cores: standard (padrão), bege e black (preto).
Saiba mais
- O Rio Grande do Sul possui 50 criadores de chinchila e 5 mil de coelhos, conforme estimativa da Farco e da Asbrachila
- No caso dos coelhos, a criação está tão distribuída que Ouriques garante que "não há um município gaúcho sem pelo menos um criador de coelhos"
- Já nas chinchilas, o maior criatório está localizado em Viamão. É o Chillacenter, que possui 3 mil animais
A ausência das aves
Os pássaros e as aves ornamentais não estarão presentes em mais um ano de feira. A medida é de segurança e tem relação com o caso já encerrado da doença de Newcastle no Estado.
Diferentemente do ano passado, neste ano não haverá um painel explicando o motivo da ausência desses animais. Em contrapartida, a Associação Brasileira de Aves de Raças Puras e Ornamentais (APCA) informou que haverá, em todos os dias da feira, algum representante da entidade para dar aos visitantes do pavilhão essa informação.