
Se no campo o excesso de chuva que caiu sobre as lavouras de trigo foi um problema — como se vê nos dados da atual safra —, para a pesquisa, foi uma condição que favoreceu o trabalho de seleção genética. Nesse ambiente, o melhoramento encontrou um terreno fértil para o desenvolvimento de cultivares ainda mais resistentes a doenças trazidas pelo excesso de umidade.
Gerente de melhoramento da Biotrigo, Ernandes Manfroi observa que em anos como este o melhoramento consegue identificar genótipos ainda mais resistentes a esses problemas.
O processo de desenvolvimento de uma nova cultivar dura, em média, oito anos e inclui o teste em áreas experimentais.
— Um material é colocado a campo e tem a sua performance avaliada nos mais diferentes aspectos, através de diversos anos e regiões do país — explica Manfroi.