Ao participar da cerimônia oficial de abertura da 45ª Expointer, no parque Assis Brasil, em Esteio, o presidente da República, Jair Bolsonaro, voltou a falar sobre temas que são caros aos produtores rurais, a exemplo do que havia feito em outras feiras do setor neste ano. Fazendo frente ao apoio explícito recebido, inclusive do presidente da Federação da Agricultura do Estado (Farsul), retribuiu com palavras que enfatizaram a relevância dos produtores na garantia do abastecimento de alimentos.
— Nosso reconhecimento ao agro. Vocês são o orgulho da nossa pátria. Cada vez mais queremos que tenham independência e liberdade para trabalhar — disse o presidente.
Pelo menos outros dois assuntos mencionados tanto na Agrishow, realizada em Ribeirão Preto, interior de São Paulo, quanto na Fenasoja, em Santa Rosa, no noroeste gaúcho, voltaram a aparecer na fala presidencial. Como a a bandeira do direito à posse e ao porte de arma, sobretudo em propriedades rurais:
— Arma de fogo mais do que segurança é a certeza de que a pátria não será escravizada.
Bolsonaro acrescentou que o número de registros de certificados para pessoas físicas na categoria Colecionador, Atirador Desportivo e Caçador (CAC) dobrou, somando mais de 700 mil no país.
Outro assunto pinçado pelo presidente em sua fala foram os 400 mil mil títulos de terra entregues a assentados da reforma agrária.
— Passam a ser cidadãos de verdade — observou, emendando uma alfinetada ao adversário petista ao afirmar que em oito meses de 2022 foram emitidos mais títulos do que em oito anos de governo de Lula.