Não pegue empréstimo pelo Crédito do Trabalhador, popularmente conhecido como Consignado CLT, sem comparar o juro oferecido pelos bancos e por outras instituições financeiras. Pelo que a coluna consultou, há taxas que vão de 1,46% a 6% ao mês. Veja a diferença que isso faz no seu gasto:
Empréstimo R$ 5 mil em 12 prestações:
Taxa de 1,46%
- Prestação R$ 457
- Juro total a ser pago R$ 487
Taxa de 6%
- Prestação R$ 596
- Juro total a ser pago R$ 2.156
Perceba, portanto, que você pode gastar 440% mais para pagar o juro se abraçar o mais alto. O exemplo da coluna está, inclusive, abaixo da média dos valores e da duração dos empréstimos que estão sendo tomados. Quando maior e mais longo, maior será será a incidência de juro.
A coluna já alertou que estas taxas próximas de 6% são altíssimas, chegando perto das cobradas no limite do cheque especial, um dos créditos mais caros para consumidor. Além disso, são inexplicáveis para um consignado, que tem garantia de desconto em folha e de parte do FGTS, exatamente para que o risco menor faça os bancos cobrarem juro menor. Porém, o governo não colocou limite na medida provisória que criou o consignado CLT.
Caberá ao consumidor pressionar por um menor juro. Na plataforma do governo, ficava mais fácil aguardar a proposta e comparar. Porém, agora os bancos podem oferecer direto nas suas próprias. Não ceda à preguiça de pesquisar e comparar, seu bolso agradece.
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Coluna Giane Guerra (giane.guerra@rdgaucha.com.br)
Com Diogo Duarte (diogo.duarte@zerohora.com.br)
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